sábado, 28 de fevereiro de 2009

SOBRE AS IMAGENS
Com o passar do tempo, conforme ia participando dos encontros, fui criando uma imagem mais clara a respeito desses eventos e sua dinâmica na vida dos encontristas.
Existe uma expressão muito utilizada para representar a diferença entre a realidade dentro de um encontro e fora dele. Diz-se “A Magia dos Encontros”.
Se definir um encontro de arquitetura não é algo muito fácil (ler: SOBRE A CIDADE DOS ENCONTROS), como explicar algo entendido como a “magia” de um encontro?
Esta era uma questão que eu tinha no início do trabalho, como poderei falar de algo tão subjetivo dentro de um trabalho de conclusão de curso?
Buscando a resposta para esta dúvida, comecei a criar uma representação mental de cada cidade. Esta representação é base para a criação dos primeiros textos. Os textos ganham força e, num segundo momento, a junção dos escritos e da técnica da Collage (ler: SOBRE A COLLAGE) resultam nas imagens que representam cada cidade neste trabalho.
As imagens falam por si. Nelas encontro pistas para solucionar a dúvida inicial sobre a “magia” de cada encontro (ou de cada cidade).
Encontro relações entre a cidade do saber e sua forma buscando uma espiral, o infinito, um conhecimento que não se acaba, por exemplo.
Percebo também a ligação entre dia e noite, céu e inferno, realidade e aparência dentro da cidade dos prazeres.
Na verdade todas as cidades carregam um grande simbolismo em suas formas, cores e proporções.
Entretanto acredito que a riqueza deste trabalho esteja na interpretação que cada observador dá sobre uma imagem e sua relação com uma cidade e com uma experiência de vida. Desenvolvo a partir do imaginário de quem observa.



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