sábado, 28 de fevereiro de 2009

SOBRE OS TEXTOS
No início eram apenas lembranças isoladas de alguns episódios. Tinha dúvidas de como organizar meus pensamentos sobre os sete encontros nacionais, e criar uma linha de pensamento como base para um trabalho acadêmico.
Comecei a desenhar e, principalmente, escrever sobre cada um desses encontros. Onde aconteceram, quais foram suas atividades, quantos participantes houveram, como foi minha participação neste encontro.
Porém havia a preocupação de fazer algo relevante como trabalho acadêmico e não apenas um “incrível diário de Everson” e seus muitos encontros.
Surge então Ítalo Calvino e a história de Marco Pólo (ler: “SOBRE CALVINO E AS CIDADES INVISIVEIS).
Fiquei deslumbrado pelas narrações deste livro e me encontrei na pele daquele viajante que havia conhecido diversas cidades e relatado tudo para seu soberano. Eu era este viajante e a minha escola (entende-se como escola: professores, colegas, técnicos e espaço físico) era a quem eu deveria voltar e relatar as minhas novidades.
Cada encontro virou uma cidade, com suas individualidades e, apresentando uma característica cujo significado eu mesmo crio, partindo de minha vivência naquele encontro.
Os textos surgem no final do TCC 1 (junho de 2008) e apresentam uma forte semelhança com os escritos de Calvino. Foi como uma base firme, um ponto de partida para buscar minhas cidades. Com o tempo busquei me desprender da maneira de Calvino escrever. Algumas vezes sem muito sucesso.



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